quinta-feira, 23 de julho de 2015

Um desabafo sobre comentários desnecessários

Quem nunca ouviu um comentário desnecessário sobre si mesmo de um conhecido, de um colega ou até mesmo um amigo?
Eu mesma já fui alvo de vários!
"Nossa, como você é magrinha né"
"Caramba, você quase não tem peito!"
"Por que você faz academia? Não é pra emagrecer não né? Se você emagrecer mais vai sumir!"
"Olha só a minha perna, dá duas da sua!"
"Teu nariz é meio grande né, igualzinho o do teu pai"
"Nossa menina, você não deve nem comer direito! Olha como é magra!"
Ufa! São tantas às observações das pessoas em relação a mim que chega a ser engraçado!
Sabe, eu tenho quase 18 anos e nesses quase 18 anos de vida convivendo comigo mesma eu notei que sim, eu sou magra e sim eu não tenho muito peito ou um corpo exuberante pra esbanjar e sim meu nariz é meio grande e não, você não precisa me avisar, acreditem, eu tenho consciência disso!
O que mais tenho notado nas pessoas ultimamente são os comentários desnecessários que muitas vezes são apenas um ódio gratuito camuflado por algo mais amigável, mas sabe, um sorriso amigável depois de socar o rosto de alguém, não fará com que o hematoma seja menor, então por favor, reflitam bem antes de cuspir suas "observações" sobre alguém, afinal as pessoas nem sempre estão em um estado de espírito bom ou em um dia bom para lidar com esse tipo de coisa. Então antes de dirigir a palavra para uma pessoa afim de comentar o quanto ela engordou nos últimos meses, ou sobre quão pequeno são os seios dela, observe, e comente como o cabelo dela está incrível hoje ou como você acha lindo a cor dos olhos dela, vai por mim, esse sim é o tipo de comentário que vale a pena se ouvir! 



sexta-feira, 11 de julho de 2014

Não somos uma pecinha de lego


Eu sempre fui do tipo de pessoa que tenta se encaixar em algum lugar, até perceber que não sou uma pecinha de lego. Quer dizer, desde que saímos da barriga da nossa mãe para dar um olá ao mundo nós temos a sensação de que precisamos nos encontrar como indivíduo, sabe, achar nossa turma, pessoas com quem compartilhamos gostos musicais e essas coisas.  Eai para que isso aconteça começamos uma busca interna,  será que gosto de rock e me vestir de preto? ou será que gosto de Taylor swift e usar vestidos meigos?
E esse será é o que nos sufoca diariamente, já não basta convivermos com o “será que quando eu morrer irei para algum lugar especial ou simplesmente deixarei de existir?”  ainda temos que conviver com todos  esses “serás” que nada soma, que só nos limita!
Mas vejam só o que eu aprendi, eu aprendi que não dá pra saber se vamos pro céu quando morrermos ou não, mas da pra aproveitar a vida sendo um monte de coisa ao mesmo tempo, abrindo a mente, mudando de opinião e ainda da pra usar uma camiseta escrito “Ramones” e escutar Zeca pagodinho, e sabe por que meus amigos?
Porque ninguém é uma coisa só, nós somos um pouco de tudo ao nosso redor e tudo ao nosso redor é algo tão abrangente, absorvemos e convivemos com coisas diferentes a cada dia, temos todo o direito de mudar de opinião de vez em quando, de mudar o estilo, a mente, o jeito de pensar. A vida é algo que não tem um sentido definido e universal e temos que parar de tentar dar um sentido a ela o tempo todo, devemos parar de rotular tanto as pessoas, a vida é curta de mais para pararmos de fazer algo que gostamos só porque não se encaixa no padrão de roupa que vestimos, musicas que escutamos ou esporte que praticamos e ela é ainda mais curta quando se trata de se importar com pessoas de mentes limitadas que nos julgam e nos rotulam o tempo todo, por ainda acharem que dá mesmo pra ser uma coisa só a vida toda, pobre dessas pessoas, elas me cansam.  


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Faxina de dezembro

Hoje optei fazer uma faxina, uma faxina no meu quarto, nas coisas de escola, uma faxina espiritual, uma faxina pela casa e por mim mesma, joguei toda a papelada e os cadernos deste ano no sótão, mas ainda estou tentando jogar fora todo esse sentimentalismo reprimido, que já não está cheirando bem, que já passou da hora de ser  jogado fora.  
Com o tempo tudo vai melhorando, isso é fato, afinal nada é ruim pra sempre.
O bom mesmo é saber que você não está sozinho, que sempre tem alguém passando pelas mesmas coisas que você, sempre terá alguém carregando problemas tão pesados quantos os seus.
As pessoas costumam dizer que a adolescência é como uma montanha russa de emoções,mas eu não diria isso,diria que é como aprender a cozinhar ,você não é tão bom nisso, então resolve tentar fazer algum prato ,segue a receita passo a passo mas se você nunca tiver cozinhado antes é 80% de chances de que algo dará errado, mas então, um belo dia, depois de tanto tentar, a receita da certo e você aprende a fazer o bendito prato.
 E a adolescência é exatamente assim, você está começando a arriscar passos novos, a andar sozinha com as próprias pernas, você tenta se basear em algumas coisas na hora de caminhar ,mas as vezes não saí como o esperado, tudo bem, é só um começo, afinal nem toda receita tem que dar certo.
Há ainda pessoas que mesmo depois de já terem feitos tantos pratos, continuam errando na quantidade de sal, até que enfim, assumem seu erro e partem para outro prato.
A graça de cozinhar é sempre ir tentando pratos novos, coisas que nós adolescentes adoramos fazer, afinal não basta apenas ir a cozinha e preparar sempre o mesmo monótono jantar, temos que cozinhar pra valer.
Não basta respirar, temos que viver.

domingo, 16 de junho de 2013

As vantagens de ser invisível

Todo mundo tem aquele filme favorito, aquele filme no qual por alguma razão, qualquer que seja, te envolve, talvez você se identifique ou quem sabe a história seja muito boa.
Seja qual for o motivo, você com toda a certeza tem um filme favorito, aquele, sabe, que você nunca se cansa de ver ,aquele mesmo, que você assisti três vezes seguidas em uma semana mas na outra assiste de novo, você até já sabe as falas dos personagens de cor, mas te causa um sentimento tão bom revê-lo.



Quem assistiu o filme sabe do que eu estou falando, para os mais velhos ele causa uma grande nostalgia e para mim que estou passando pela mesma coisa que o personagem principal, Charlie (no aspecto de ser veterana no primeiro ano) é bem impactante, você se identifica com o filme, não é algo que foge muito da realidade, é um filme que te envolve, não é apenas uma história, é muito mais que isso, te faz pensar, refletir com frases clássicas e épicas como "Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer" ou "As coisas mudam, e os amigos partem e a vida não para pra ninguém".
As vantagens de ser invisível me fez pensar muito, me fez sentir, me fez chorar e me fez ficar sorrir, é um filme que mexe comigo e me faz pensar como vai ser daqui pra frente, como vou vai lidar com as coisas, com as mudanças, me ensina muito, e por algumas horas é como se fizesse com que eu amadurecesse um pouco mais.
http://www.youtube.com/watch?v=YWQCohqIC-o

Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia. Mas agora nós estamos vivos. E nesse momento, eu juro. Nós somos infinitos.
— As vantagens de ser invisível.